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Economia Solidária é Possível?

  • Foto do escritor: ITCP
    ITCP
  • 2 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Trabalhar sem patrão? Empreendimentos onde não existe divisão entre patrão e empregado e todos tem poder de decisão sobre o negócio? É difícil para você imaginar que esse tipo de organização seja possível? Este modelo econômico, que a primeira vista parece impensável, existe, e a mais tempo do que se imagina.


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As primeiras experiências de economia solidária surgiram no século XIX, na Inglaterra, nos primórdios da Revolução Industrial. A obra de Paul Singer, ex-secretário Nacional de Economia Solidária, afirma que as primeiras iniciativas documentadas são cooperativas de trabalhadores ingleses, iniciadas como resposta à pobreza e desemprego gerado pela mecanização, divisão do trabalho e posse dos meios de produção.

   A economia solidária nasce com caráter revolucionário não apenas ao criar a manter postos de trabalho, mas por apresentar-se como uma alternativa de modo de produção hegemônico, na qual, nesta outra economia, a desigualdade e competição generalizada não são vistas como natural.

   Aliás, ainda estamos muito longe de resolver, ou pelo menos minimizar a desigualdade. Para se ter ideia, em 2015, a riqueza acumulada por 1% da população mundial - os mais ricos - superou a 99% do restante, segundo a ONG OXFam. Estima-se, ainda, que 62 pessoas têm tanto capital quanto a metade mais pobre da população mundial. Em 2010, a riqueza de 388 pessoas estava equiparada a esta metade, ou seja, a desigualdade com o passar dos anos vem aumentando.

   Enquanto na economia solidária tradicional, impera o direito individual aplicado ao capital, na economia solidária, os princípios básicos são a propriedade coletiva ou associada. Todos são possuidores de capital por igual em cada cooperativa ou sociedade econômica, e gerenciam em pé de igualdade, por meio da autogestão.

   Além de gerar renda, as redes solidárias transformam o atual paradigma do desenvolvimento econômico e das relações interpessoais e com o meio ambiente. Elas trabalham baseadas em princípios que norteiam todos os processos, desde produção, distribuição, consumo, poupança e crédito.

   Essas redes estão organizadas em forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

   No Brasil, segundo a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), há 21 mil empreendimentos de Economia Solidária, que geram renda para 2,5 milhões de famílias que vivem em torno dessa nova economia, nas periferias rurais ou urbanas.

   Em Itajaí, há exemplos de pessoas que vivem exclusivamente da renda obtida em empreendimentos solidário, e outras que geram complemento de renda. Para além do ganho financeiro, essas pessoas buscam qualidade de vida, e um significado a mais para o trabalho, menos exploratório e mais humano.

Fonte: Revista E-SOL

 
 
 

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