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Mulheres na ES: a relação entre as mulheres e o movimento da Economia Solidária na região.

  • Foto do escritor: ITCP
    ITCP
  • 16 de mar. de 2018
  • 2 min de leitura

Nos últimos anos, a participação da mulher na sociedade tornou-se tema recorrente em diversas conversas e, dentro do movimento da Economia Solidária na região, a situação não é diferente. A grande adesão feminina reforça a reflexão sobre a importância da relação entre as integrantes e o movimento. Para saber um pouco mais sobre o tema, na semana do Dia Internacional da Mulher, a equipe ITCP conversou com Leila Andrésia Severo Martins, presidente da mesa diretora do Conselho Estadual de Artesanato e Economia Solidária - CEAES.

Representante de ONGs ambientalistas desde a década de 90, professora, coordenadora, esposa e mãe, Leila fez uma pausa em meio a tantas atividades para conversar com a equipe ITCP sobre a trajetória na Economia Solidária, compartilhando conosco alguns momentos marcantes e a sua opinião sobre a relação entre o movimento e as mulheres.

Convidada a participar da elaboração do projeto para o primeiro Centro Público de Economia Solidária de Santa Catarina no ano de 2005, Leila iniciou a conversa compartilhando a experiência da criação do Centro, majoritariamente organizado por mulheres. Em tom descontraído, comentou que apesar das dificuldades enfrentadas no início, como a falta de espaços de comercialização, fechamento de secretarias e cancelamentos de feiras, hoje são observadas inúmeras conquistas. Dentre elas, cita as Feiras que atualmente fazem parte do calendário da UNIVALI e a presença das mulheres na coordenação de vários empreendimentos.

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“A Economia Solidária muitas vezes significa uma libertação para as mulheres, porque nesse coletivo elas aprendem a se conhecer e saber mais sobre seus direitos e cidadania.”

Leila ainda indica que o papel delas [mulheres], assim como dos demais envolvidos com o movimento, consiste em viver a Economia Solidária no dia a dia e levar essa mensagem adiante, destacando a importância da determinação dos participantes na construção de uma nova perspectiva de vida, que se aprende em parceria.


“[...] o movimento atualmente caminha por si, até por conta das crises que o governo vem sofrendo, mas está dentro da vida das pessoas e continua, independentemente da posição do estado. ”


Quando questionada sobre o apoio familiar nessa trajetória, de forma descontraída, comenta que em casa “enquanto um cozinha, o outro passa”, e assim as tarefas são compartilhadas com os filhos e o marido, que somam na união. Na conversa, confessa que apesar da falta de tempo, não consegue abrir mão da sua convivência com a família, que sempre a apoiou nas escolhas profissionais e pessoais.

Para o futuro contou que espera uma maior aproximação entre os empreendimentos do Vale do Itajaí e da Grande Florianópolis, regiões com grande presença do artesanato e público feminino. A expansão da alimentação orgânica da região, com a criação de espaços para comércio e ações de incentivo às mulheres agricultoras também fazem parte das expectativas de Leila, que concluiu o tema reforçando a importância de estruturar políticas públicas de suporte a todos os empreendimentos econômicos solidários.


ITCP: alguma mensagem para o Dia da Mulher?

Leila: Tem uma frase que eu relembrei esses dias, da Simone de Beauvoir: “Não se nasce mulher, torna-se”, que eu dedico a todas “elas” que aprendem a ser mulher em cada ato, em cada gesto.

 
 
 

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